quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Recordar a nossa visita de estudo...9/02/07


Visita á Fábrica da Ciência Viva
Em Aveiro

(Linguagem das crianças)

Primeiro fomos ver 2 filmes (G.V.)
O Hugo (era da
Fábrica e explicou-nos o que íamos ver) deu-nos uns óculos pretos
para nós vermos tudo perto de nós.
(Filmes em 3D)










(Registos gráficos das crianças)




1º Filme – As Células do nosso corpo

O nosso corpo tem muitas células (Luísa) …Milhões! (G.V.)
As formas das células que nós vimos eram redondas e tinham piquinhos. (M.D.)
Eram círculos! (Margarida)
As células estão sempre a fazerem outras células iguais. (G.V.)
Também vimos o DNA. (Luísa). A Luísa disse-nos que era por ali que sabíamos quem era o nosso pai e a nossa mãe. (G.V.)










2º Filme – Uma viagem ao fundo do mar

Era um submarino amarelo que andava no fundo do mar a apanhar lixo que as pessoas más lá colocam (M.D)
Fazia de conta que nós íamos dentro do submarino, pois parecia que estávamos dentro do mar, devido aos óculos. O Hugo explicou que estavam a passar dois filmes e os óculos faziam com que nós víssemos só um, mas com a sensação que estava tudo à nossa volta. Era um filme em 3D (Luísa)
O mar era muito fundo (Mariana)
No fundo do mar existem muitas rochas (M.D.), parecem montanhas (G.V.) Eram montanhas mesmo! (M.D.) …e grandes (Luís)
Também existem muitas plantas (Mariana), diferentes (M.D.) e muito bonitas (Margarida). Elas mexiam, então é porque também há lá vento. (G.V.) .São as correntes marítimas (Luísa).
O filme parecia que tinha peixes como o Oceanário que nós vimos no ano passado. (M.D.)
Vimos uma raia gigante e um tubarão (M.D.) Vimos um polvo gigante que tentou apanhar o submarino (M.D.)
O tubarão apanhou a lata a pensar que era um peixe. Tentou trincar e meteu fora (G.V.)
Vimos muitas alforrecas (G.V) … (eram anémonas) bonitas.
Vimos muitas famílias de peixes (M.D) …cardumes de peixes. (Luísa) Eles andam todos juntos àqueles que são da família (G.V.) …pois andam todos atrás uns dos outros não é? (M.D.)É para não se perderem (Margarida). Não é nada é para se defenderem. (G.V.)
Também vimos um barco afundado (M.D.) Devia ter havido uma tempestade no mar com ondas gigantes (G.V.), pois e muita trovoada (Margarida). Foram os ventos, as ondas e os raios que levaram o barco ao fundo do mar. (M.D.). Pois devia ter partido não é? (G.V.)
O submarino amarelo foi lá dentro ver o que se passava e viu o barco partido (Margarida)
O barco estava virado (G.V.) …e muito velho. ( M.D.)
Não se deve colocar o lixo no mar! (Luísa)

Depois fomos para a sala do caracol Gigante

Fogo, tivemos de subir muitas escadas! (M.D.), fomos ouvir uma história, de duas rãs (Luís)
Estava lá a Marta na sala do caracol gigante. Os meninos grandes sentaram-se nas cadeiras, os médios nos bancos e os pequeninos nas almofadas. (M.D.)
Quando entramos na sala, vimos um caracol gigante. (Luís)
Na parede tinha um quadro branco muito grande. (M.D.)
A Luísa disse que era um computador. (G.V.)
Ao lado da carpete estava uma mesa com 2 rãs feitas de papel verde.( Margarida) Também lá estava um microscópio branco. (Luísa)
Depois a Marta contou a história das duas rãs (Mariana). Foi muito gira. Aprendemos a fazer manteiga. (G.V.). A Marta sabe muito bem contar histórias (Luísa) … pois sabe! (M.D.)












A HISTÓRIA DAS RÃS
( História contada pela Marta da fábrica da Ciência Viva em Aveiro)
(Linguagem das crianças)

Era uma vez duas rãs que estavam a saltitar no seu lago (Luísa) O Miguel ajudou a fazer o lago com o dedo no computador. (G.V.) Desenhou mais água (T.B.) A Marta desenhou mais agua e umas folhas verdes. (G.V). Eram nenúfares (Luísa) Tinham folhas verdes e flores cor-de-rosa (Daniela).
O que uma rã fazia a outra também fazia, ia logo atrás dela (M.D.). Deviam ser gémeas. (G.V.).
Uma família foi fazer um pic-nic. (Margarida). Era um pai, a mãe, um avô, um filho chamado Hugo e outro chamado Miguel (M.D.).
A mãe tinha trazido natas para o lanche. (G.V.). O Nuno ficou feliz porque gostava de natas. (Margarida). O Tiago ficou zangado e fez birra. (G.V.). Pois a Marta até batia com o pé não era. (M.D.) Pois ele só dizia:- Não gosto de natas, não gosto de natas, eu só gosto de manteiga.(G.V.). Detesto natas (Luís).
As rãs estavam escondidas entre as folhas, começaram a olhar uma para a outra. (Luísa)
Pois foi, elas queriam provar as natas. (M.D.) A família acabou de comer e foi dar um passeio. (G.V.)
As rãs olharam uma para a outra e foram depressa provar as natas, senão chegava a família. (Luís)
Elas foram a saltitar, e nós também fizemos como as rãs. (MD). Fomos a saltitar até à barriga do caracol que era onde a família tinha o pic-nic. (Luís). As rãs queriam provar as natas mas tiveram de saltar muitas vezes para chegar à taça. (G.V.), pois elas iam caindo…caíram mesmo! (M.D.)
Tentaram subir e gritavam:
- Ai, ai, ai que nós vamos cair dentro da taça e afogamo-nos (G.V.)
Depois disseram:
- Vamos, vamos ficamos dependuradas nas patinhas de trás! (M.D.). Caíram dentro da taça. (M.D.). Para não se afogarem e saírem de dentro da taça, começaram a mexer as patas com muita força. (G.V.)
A Marta gritava (Margarida) …era a fazer de conta que eram as rãs.(G.V.)
MEXE, MEXE, MEXE
BATE, BATE, BATE
PULA, PULA, PULA
SALTA, SALTA, SALTA
Ficaram muito cansadas e paravam as patas. (G.V.) …pois mas fogo, tinham de começar logo, senão afogavam-se mesmo (M.D.)
As natas ficaram fofinhas, a Marta disse que as natas se tinham transformado em
chantily, subiram, subiram, mas mesmo assim não deu para as rãs poderem fugirem (Luísa).
Então continuaram:
MEXE, MEXE, MEXE
BATE, BATE, BATE
PULA, PULA, PULA
SALTA, SALTA, SALTA
Até que sentiram uma coisa dura e continuaram:
MEXE, MEXE, MEXE
BATE, BATE, BATE
PULA, PULA, PULA
SALTA, SALTA, SALTA
Ficou um monte de manteiga bem duro (M.D.) com água branca azeda (Margarida).
Não era nada, era soro, disse a Marta, era amargo. (G.V.)
Os meninos cheiraram e cheirava a iogurte. (Luís)
Então as rãs saltaram e foi na hora certinha pois a família chegou logo. (G.V.) Pois, olha se as rãs lá estavam, fogo…conseguiram fugir mesmo a tempo e foram para o lago. (M.D.). A família chegou e já lá não havia natas, era manteiga. (Margarida)
Quem ficou todo contente foi o Miguel. (M.D.)
Vitória, Vitória acabou-se a história.

Foi uma história mesmo engraçada. (G.V.)

Depois a Marta convidou os meninos a fazerem manteiga, como tinham feito as rãs. (Luísa)
Fomos para dentro da barriga do caracol gigante, sentámo-nos à volta da toalha vermelha. Fizemos equipas. (G.V.)
Tínhamos:
Natas
Pedrinhas
Frascos bem tapados com rolhas de perninhas de rã (G.V.)
As pedrinhas eram brancas. (Margarida). Não eram nada, eram cinzentas (M.D.).Eram para romper a pele da gordura que estavam dentro das natas (G.V.)
Agitávamos com muita força os frasquinhos para fazermos como as rãs. (Luís)
Dizíamos:
MEXE, MEXE, MEXE
BATE, BATE, BATE
AGITA, AGITA, AGITA
Fazíamos muitas vezes, como as rãs. (M.D)
Nos frascos começamos a ver umas coisas duras, amarelas e água branca. (M.D.)
A Marta abria os frascos, escorria a água (soro) que não prestava para comer e as pedrinhas, para dentro de uma taça. (G.V.). Ela uma vez fez asneira, deixou cair também a manteiga (M.D.) A Marta tirou-a para um prato. Colocou sal, só um bocadinho, na manteiga e com um garfo, juntou e mexeu a manteiga toda.(G.V.)
Estava lá umas tostas de pão (Luís). A Marta e a Luísa barraram as tostas com a manteiga que nós fizemos. Era muito boa (M.D.) Era melhor que aquela que nós compramos no supermercado. (G.V.). unhhhhhhh ….Era mesmo boa! (M.D.)

Nós já sabemos fazer manteiga. Temos de combinar, convidar os meninos da escola grande para ouvirem a história das rãs, que vocês vão contar e ensinarem-lhes a fazerem manteiga. Temos de combinar! Comecem a trazer frascos das papinhas dos bebés (Luísa).











À PROCURA DO URSO
(Registo da história contada pela Marta da Fábrica da Ciência de Aveiro)
(Linguagem das crianças)

Era uma vez uma família, o Pai, a filha grande, um filho, uma filha que era mais pequena, um bebé e um cão que baloiçava e abanava o rabo (Leonel).
Eles não tinham nada para fazer, então queriam ir procurar um urso (Miguel Dias) O pai mostrou muitas pegadas. (Gabriel V.) Mostrou pegadas do lobo. (Leonel). E as pegadas do homem (Miguel D.), do porco (G.G.), e as pegadas do galo (Miguel D.) e da raposa (Leonel). Do Urso (Margarida) O Urso tem 5 dedos (Miguel D.). A raposa!... Nós também temos cinco dedos (Gabriel V.) Estava lá as mãos e os pés (Miguel D.).
Depois começaram a cantar.
VAMOS PROCURAR UM URSO (bis) (A Marta fazia os gestos, com a mão por cima dos olhos como quando estamos a tapar o sol (Margarida). UM URSO DOS GRANDES (bis) A Marta ficava em pontas de pés e com os braços no ar, com a voz como o lobo mau! (Luísa). QUE BELO DIA (bis) A Marta fazia outra vez com a mão sobre os olhos, com cara feliz e voz meiguinha (G.V.). E NÃO TEMOS MEDO (bis)
Apareceu uma pegada. Começaram a gritar… HAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!! … Então viram que era uma pegada de homem (G.V.). Apareceu um campo de erva muito alta (G.V.).
A Marta deu erva para nós cheiramos. (G.V.) Cheirava mal (Tiago Batista), não cheirava nada, cheirava a erva! (M.D.) Podíamos atravessar por baixo? (Margarida) Não! Podíamos atravessar por cima? (G.V.) Não! Tínhamos de atravessar pelo meio (Margarida) Para atravessar as ervas precisava, de binóculos (Tiago Batista). O Luís foi buscar os binóculos. (M.D.)
Então começaram a separar as ervas com os braços. (M.C.)
RESTO, RESTOLHO, RESTO, RESTOLHO, RESTO, RESTOLHO (G.G.)
A Marta fazia o gesto com os braços para atravessar a erva (M.D.)
Depois começaram a cantar.
VAMOS PROCURAR UM URSO (bis). UM URSO DOS GRANDES (bis). QUE BELO DIA (bis). E NÃO TEMOS MEDO (bis)
De repente apareceu outra pegada …. E eles começaram a gritar e a fugir (G.V.) …….HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA….depois viram que eram de galo. (G.V.)
As pegadas tinham três bicos (M.C.)
Ho…hoooooooooooooooo (G.V.) Viram muita água! Era um lago! (G.V.) Era bravo, bravo! (M.D) Não era nada, era meiguinho! (G.V.)
Experimentamos meter um dedo na água que a Marta trazia numa tacinha (Luís)
Estava muito fria, mas muito limpa (Luís)
Podíamos atravessar por baixo? (Margarida) Não! Podíamos atravessar por cima? (G.V.) Não! Tínhamos de atravessar pelo meio (Margarida)
Também precisavam de óculos de mergulhar (G.V.) A Bia foi buscar os óculos (Bia)
CHAPE, CHAPINHA, CHAPE, CHAPINHA, CHAPE, CHAPINHA (Margarida)
A Marta fazia o gesto de nadar1
Depois começaram a cantar
VAMOS PROCURAR UM URSO (BIS). UM URSO DOS GRANDES (bis). QUE BELO DIA (bis). E NÃO TEMOS MEDO (bis)
Apareceu outra pegada. (M.D.) Começam a gritar (Luísa) …. HAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!Então viram que era uma pegada dum porco (M.D) tem 2 dedos à frente (Adélia).
Ho..hoooooooooooooooooooo!!!!... apareceu lama (G.V.) era uma lama peganhosa (G.V.) nós experimentamos …nhaaac que nojo (Luís) A Luísa andava a limpar os dedos dos meninos, ela era grossa (M-D.) e peganhosa(GV.).
Podíamos atravessar por baixo? (Margarida) Não! Podíamos atravessar por cima? ( G.V.) Não! Tínhamos de atravessar pelo meio (Margarida)
Para atravessar precisavam de galochas (Luís), foi o Samuel que foi buscar as botas (G.V.)
CAI, LEVANTA, CAI LEVANTA, CAI LEVANTA! A Marta fazia o gesto de escorregar, cair e levantar (M.D.).
Depois começaram a cantar.
VAMOS PROCURAR UM URSO (BIS). UM URSO DOS GRANDES (bis). QUE BELO DIA (bis). E NÃO TEMOS MEDO (bis
Apareceu outra pegada (Luís) …então começaram a gritar HAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!........mas viram que eram pegadas do lobo, (M.D.), não era nada!...Luís…era a raposa, a raposa era na floresta (Luís) …não era nada era na neve (M.D)
Eram pegadas de lobo…foi, foi! …Eu ouvi. (M.-D.)
Ho…hoooooooooooooooooooooo Apareceu uma floresta! …era escura (Luís) …tinha muitas árvores, paus, pinhas e ramos e grossos… (Luís)
A Marta atirou-nos para cima pinhas, ramos, paus e um pau daqueles grossos (MD.) tava a ver que ela atirava aquele grosso para cima da nossa cabeça, puxa! (M.D.) …mas depois nós dissemos assim …na-na (M.D.) e ela mandou os meninos pegarem nele, ele era grosso e pesado (G.V.) Ela (casca) era dura (M-D.)
Para atravessar a floresta era necessário a bússola (G.V.), para nos dizer onde estávamos, para não nos perdermos, era assim norte, sul, este ou Oeste (G.V).
TROPE, TROPESSA, TROPE, TROPESSA, TROPE, TROPESSA. A Marta fazia com gestos, cai, levanta (M.D.)
O pai perguntou novamente:- querem continuar?...é perigoso!! …mas eles queriam (M.D.), eram corajosos (Luísa)
Depois começaram a cantar
VAMOS PROCURAR UM URSO (BIS). UM URSO DOS GRANDES (bis). QUE BELO DIA (bis). E NÃO TEMOS MEDO (bis)
Apareceu uma pegada….gritaram HAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!! (G.V.)
Afinal era uma pegada de uma raposa (Tiago Sucena)
Ho…hoooooooooooooooooooooo….apareceu muita neve e vento! (G.V.)
Podíamos atravessar por baixo? (Margarida) Não! Podíamos atravessar por cima? (G.V.) Não! Tínhamos de atravessar pelo meio (Margarida)
Para atravessar a neve precisávamos de um cachecol (M.D.) fui eu que o fui buscar (M.D.)
VVVVVVVVVVVVVVVVVVVV,……..VVVVVVVVVVVVVV……..VVVVVVV
A Marta fazia os gestos com as mãos e o corpo para atravessar o vento, baloiçava o corpo (Luísa)
Nós experimentamos apalpar gelo, (Tiago A.) que vinha num papel (M.D.) não era nada, era em plástico (Adélia.). Estava muito gelado, muito, muito (M.D.)
O pai perguntava sempre, querem continuar?....eles diziam sempre SIMMMMMMMMM!!! (M.D.)
Depois começaram a cantar
VAMOS PROCURAR UM URSO (BIS). UM URSO DOS GRANDES (bis). QUE BELO DIA (bis). E NÃO TEMOS MEDO (bis)
Apareceu uma caverna! (G.V) ….Gritaram HAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!! (G.V.)
Agora é mais perigoso, por causa do urso, porque ele podia morder e era na caverna que viviam os ursos (G.V.)
O pai perguntou:- querem continuar?... Eles disseram simmmmmmmm!... (M.D.) então foram andando (Luís), foram buscar uma lanterna, para verem a pegadas, porque a caverna era escura (Luís). O Tiago Batista foi buscar a lanterna (Tiago B)
O pai voltou a dizer para não fazerem barulho porque o urso pode aparecer a qualquer momento (Adélia)
PÉ ANTE PÉ, PÉ ANTE PÉ, PÉ ANTE PÉ, devagarinho, sem fazer barulho, ….Sem fazer barulho, em silêncio, como os caçadores, porque os ursos podem estar a acordar (M.C) …para beberem água não é? (G.V.) …. Não!!!... Os caçadores é que os acordam para os caçar (M.D)
Todos se levantaram e foram pé ante pé, devagarinho, sem fazer barulho. Fomos todos até à caverna, seguindo as pegadas (Luís). Entrámos lá, a Marta tirou o cobertor e eu dei um grito e escapei (Luís) …parecia um cavalo a fugir (M.D). O urso era a fazer de conta, era de papel (G.V.) Atravessamos tudo a correr depressa e fomos para casa. (M.D.) Depois embrulhamo-nos num cobertor cheios de medo. Olha, nós também se esquecemos de fechar a porta e entrou o Urso (M.D.). Só queria brincar, não queria fazer mal. E voltamos lá outra vez porque a Marta disse que ele não estava com cara má estava com cara bonita (M.D.) e queria brincar connosco! (M.D.)
Vitória, Vitória acabou-se a História



@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
Foi uma visita de estudo que nós gostámos muito
Também fomos almoçar à beira Mar
Andámos na areia, vimos o mar.
Estava muito bravo
O Miguelito zangou-se, queria ir molhar os pés!


hoje...



A nossa taça das tampinhas
Mais uma vez estava cheia.
A Avó Alice levou-as
Para as entregar!
Solidariedade
Existe neste Jardim de Infância
******************************

"Bright Eyes" - Watership Down



Mais uma vez recebi flores
Dos meus amores
De todas as cores e sabores

Começa o dia
Com mais alegria!
Da vossa educadora amiga

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

dia dos namorados...14/02/07



Também recebi um raminho de flores
e algumas orquídeas
Dos meus "Amores"
(A avó Alice resolveu fazer a surpresa :)...)
Cada criança ofereceu uma flor...
Obrigada avó Alice
Pela surpresa
Um momento bonito para as crianças!
..e para a educadora! ;)




No dia 14 de Fevereiro
Festejámos o " Dia dos namorados"


Fizémos um poema sobre o AMOR



AMOR É:

A vida ( Luís)
É dar beijinhos (Tiago Almeida)
É dar um abraço (Miguel Calado)
É dar uma flor (Margarida)
É escrever uma carta à namorada. (Gabriel Verdade)
É estar feliz (Beatriz)
É ir passear (Mariana)
É gostar dos amigos (Daniela)
É gostar de toda a gente (Tiago Batista)
É gostar da minha mãe (Gabriel Gonçalves)
É gostar da mãe e do pai (Miguel Silva)
É dar um xi-coração (Leonel)
É gostar da mãe e da avó ( Tiago Sucena)
É a minha mãe (Samuel)
É gostar de todos (Hugo)
É gostar dos meus amigos (Clara)
É ter amigos de verdade (Adélia -A.A.E)
É os “pedacinhos de mim própria” (Luísa – Educ.)



Jogo poético...





JOGO POÉTICO
(Baseado no poema “Anjos de pijama” de Matilde Rosa Araújo)

ANJOS DE PIJAMA

Meu menino (Luísa)
Menino
(Leonel)
Calado
(Tiago Sucena)
Meu menino branco
(G. Verdade)
Meu menino anjo
(Miguel Dias)
Meu menino negro
(Margarida)
Meu menino salta da cama
(Tiago Sucena)
Meu menino moreno
(Margarida)
Meu menino anjo
(G. Verdade)
Meninos que eu gosto muito
(Luísa)
Meninos que eu gosto de brincar
(Mariana)
Meninos todos amigos
(Margarida)
Na escola eu vou encontrar
(Luísa)
Meninos que ajudam
(G. Verdade)
Meninos que vão para a rua
(Margarida)
Brincar
(Miguel Dias)
Jogar à bola
(G. Verdade)
Para beberem
(Mariana)
Leite Branco
(Miguel Calado)
Meninos que vão para o mar
(G. Verdade)
Andar de prancha
(Miguel Dias)
Tomar banho
(Margarida)
Andar de barco
(G. Verdade)
Meninos que eu gosto muito
(Luísa)
Meninos de todas as cores
(Luísa)
Meninos que são todos iguais
(Margarida)
Mesmo diferentes
(Miguel Dias)
Meninos que eu gosto muito
(Luísa)



domingo, 25 de fevereiro de 2007

O cantinho das nossas histórias...





A HISTÓRIA DO CAPUCHINHO VERMELHO
(História contada pela Beatriz no dia 30/01/07)
(Linguagem da Beatriz)

Era uma vez o capuchinho vumelho. O capuchinho dize axim. Não vás sentare. Ele dixe tu vais pore ali eu vo pore ete. Lá foram eles a corere pa areia a Mariana e o Kiko. O Kiko dixe axim, tu vais por ete, tu vai po aquele. Eles foram pós baloiços e os otos meninos ficaram na sala. Eles foram a coler coele e encontalam o lobo mau. Eles contaram à mãe, tu tens a pata banca e a mãe do capuchinho vumelho tem a mão banca. Eles foram a corere, corere, corere e contalam o lobo mau. . Depois eles foram a corere, corere, a corere e contalam a mãe. Depois contalam o me pai e o Samuele. O senhole veio cá à escola, o meu pai, eles foram a corere, a corere e acodaram a mãe.
Vitória, vitória, acabou-se a história






OS SETE CABRITINHOS
(História contada pela Margarida em 30/01/07)
(Linguagem da Margarida)

Era uma vez sete cabritinhos. A mamã disse que ia à feira. Depois os sete cabritinhos andavam sempre a brincar e os sete cabritinhos foram para dentro.
Depois o lobo mau bateu à porta.
Truz, truz, truz!
Quem é?
Sou a vossa mamã!
Tu não és a nossa mamã, tu és o lobo mau.
Depois o lobo mau foi dar a casa de um senhor para dar farinha. O lobo mau esfregou, esfregou e depois o lobo mau foi bater à porta.
Truz, truz, truz!
Quem é?
Sou a vossa mamã!
Amostra a pata.
Depois ele amostrou e abriram a porta. Um escondeu-se debaixo do tapete, outro debaixo dos bonecos e o mais pequeno debaixo do relógio.
Depois o lobo mau comeu o que estava debaixo da mesa e outro debaixo do tapete e faltava só mais um e o lobo mau foi descansar à beira do rio e a mamã chegou e começou a chorar e o pequenino disse assim:
Estou aqui mamã. O lobo mau está ali a descansar e depois a mamã chegou lá e viu os filhotes que ainda estavam vivos. Depois a mamã disse para ir buscar o cesto da costura, depois cortou a barriga e os sete cabritinhos saíram todos. Depois cozeu-lhe a barriga. O lobo mau alavantou-se e caiu na água. Os sete cabritinhos foram felizes para sempre





OS TRÊS PORQUINHOS
(História contada pelo Gabriel Verdade em 29/01/07)
(Linguagem do Gabriel)
Era uma vez três porquinhos.


A mamã disse que eles já eram grandes para fazer uma casinha.
Um fez de palha, o outro fez de paus e o último fez de tijolos.
Quando o lobo mau chegou lá, bateu à porta.
Truz, truz, truz
Quem é?
É o lobo mau. Ou abres a porta ou vou contar até três.
Ele contou até três. Quando chegou aos três soprou a casa.
O porquinho foi a correr para casa do irmão.
Bateu à porta e disse para o irmão abrir a porta rápido que vinha lá o lobo mau.
Ele abriu a porta rápido e voltou a fechar.
Quando o lobo mau chegou lá bateu à porta.
O lobo mau contou até três assoprou a casa
Eles foram a correr, a correr, a correr para casa do outro irmão.
Quando estavam lá dentro o lobo mau contou até três.
O lobo mau soprou, soprou, soprou e ficou cansado.
Então o porquinho estava na feira e o lobo mau ficou cansado.
Então o porquinho estava na feira e o lobo mau estava a subir para ir para a feira.
Quando chegou à feira comeu um galo e o porquinho
empurrou potes de maçãs até o lobo mau cair.
À noite o lobo mau subiu uma escada.
Então o porquinho meteu mais paus, mais paus, mais paus, para aquecer a fogueira.
Depois o lobo mau saltou para a panela e queimou o rabo.
E viveram felizes para sempre.
Vitória , vitória, acabou-se a história





OS MATADORES DE GALOS E DE GALINHAS
(História contada pelo Luís 31/01/07)
(Linguagem do Luís)


Era uma vez uma galinha que tava na rua e era muito chata.
Depois veio um menino chamado Verdade matar a galinha para fazer frango estufado.
Depois foi fazer o comer.
Depois foi buscar uma bacia e água muito quente, muito quente, mesmo a escaldar.
Depois agarrou nas patas da galinha meteu-a dentro da bacia e o bico partiu-se.
Depois tirou as penas.
Depois foi à rua, pegou na faca e cortou o galo do senhor Dias.
Depois O verdade e o Dias fizeram o frango estufado. Depois apareceram dois meninos a jogar
à bola, o Kiko e o Leonel.
Estavam na estrada.
Depois veio um carro e atropelou os dois,
porque a jogar à bola na estrada e não se deve fazer isso.
Depois veio um camião e atropelou o carro.
Depois o carro ficou assim, virado para o lado, e o camião ficou como o carro.
Depois veio a polícia e prendeu o homem que estava a andar no camião
porque fugiu à polícia na primeira vez.
Depois veio crocodilos e comeram os homens da polícia e morreram.
Depois veio uma cobra a casa do senhor Dias e depois comeu os galos e o Dias.
Depois a galinha picou a cobra quando estava dentro da barriga e a cobra morreu
Depois veio o Verdade e acabou a história
Vitória, vitória, acabou-se a história !












O COELHINHO BRANCO

(História contada pelo Tiago Batista no dia 30/01/07)
(Linguagem do Tiago B.)



Era uma vez um coelhinho branco, foi à horta buscar couvinhas
para fazer o caldinho e depois chegou a casa e tava lá a cabra cabrez
que me salta em cima me faz em três.
Depois foi a correr, a correr, a correr, a correr e encontrou um cão.
Ão-Ão-Ão, e disse:
Onde é que vais com tanta pressa coelhinho branco?
Depois foi a correr, a correr, a correr, a correr e encontrou uma galinha.
A galinha disse có-cró-có-có, onde vais com tanta pressa coelhinho branco?
Depois foi a correr, a correr, a correr, a correr e encontrou uma vaca.
Muuuuuuuuuuuuuuuuu, onde vais com tanta pressa coelhinho branco?
Depois foi a correr, a correr, a correr, a correr e encontrou uma formiguinha e disse:
Onde é que vais com tanta pressa coelhinho branco?
Fui à horta buscar couvinhas para fazer o caldinho
e depois cheguei a casa e tava lá a cabra cabrez que me salta em cima me faz em três.
Depois foi a correr, a correr, a correr, a correr e encontrou um toiro
Muuuuuuuuuuuuuuuuu, onde vais com tanta pressa coelhinho branco?
Depois foi a correr, a correr, a correr, a correr e encontrou um burro
Iiiionnnnnnn, iiiiiiiionnnnnnnn, onde vais com tanta pressa coelhinho branco?
Depois foram lá todos e a formiga deu-lhe tantas picadas, o cão deu-lhe uma ferrada,
a galinha uma picada, a vaca deu-lhe uma marrada, o toiro empurrou-o
e o burro deu-lhe pontapés e a cabra cabrez foi-se de vez.
Vitória, vitória, acabou-se a história







O COELHINHO BRANCO
(História contada pelo Tiago Almeida no dia 29/01/07)
(Linguagem do Tiago A.)

Ela uma vez um quelhinho banco foi à hortinha buscar covinhas pa faze o caudinho.
Quando chegou a casa tava lá a caba cabêz k sata em cima faz em tez.
Foi a correr, correr a correr e encontou um boi.
Onde vais com tanta pessa quelhinho banco
Sabes fui á hotinha pa buscar covinhas pa faze o caudinho e chegei a casa e tava lá a caba cabês que me sata em cima e me faz em têz.
Muuuuuuuu
Vai lá tu que é fote e valente
Muuuuuuuuu, eu não, que tenho medo!!!
Depois foi a correr, a correr a correr e encontou um cão
Ão, ão
Sabes, fui à hotinha pa buscar covinhas pa faze o caudinho e quando cheguei a casa tava lá a caba cabes que me sata em cima e me faz em tez.
Vai lá tu que és fote e valente
Ão, ão, eu não que tenho medo!
Depois foi a correr a correr e encontou um galo
Có-có-có-có, onde vais com tanta pessa quelhinho banco?
Sabes fui a hortinha buscar covinhas pa faze o caudinho e quando cheguei a casa tava la a caba cabêz que me sata em cima e me faz em tez, vai lá tu que és fote e valente
Có-có-có-có , eu não que tenho medo
Depois foi a correr a correr a correr e encontou uma fomiguinha
Depois, onde é que vais com tanta pessa quelhinho banco?
Sabes fui à hotinha pa buscar covinhas pa fazer o caudinho e quando cheguei a casa tava lá a caba cabês que me salta em cima e me faz em tez.
Ela disse que ía lá. Depois tuz, tuz, tuz!
Quem é?
É a fomiguinha
Depois ela entou pela fechadua e picou. Depois o boi deu uma marrada, o cão uma ferrada, o galo uma picada.
Vitória, vitória, acabou-se a história!






OS SETE CABRITINHOS
(História contada pelo Miguel Dias
em 16/01/07)
(Linguagem do Miguel D.)


Era uma vez uma mãe cabritinha. Tinha sete cabritinhos.
Não tinham comida. A mãe prometeu ir à feira.
O lobo mau viu a “ir-se” a mãe.
O lobo mau foi bater à porta.
Truz, truz, truz
Quem é?
Sou a mãe cabritinha.
A nossa mãe tem a voz meiguinha.
Tu és o lobo mau.
O lobo mau foi comer mel e voltou a casa dos sete cabritinhos, bateu à porta.
Truz, truz, truz.
Quem é?
Sou a vossa mamã.
Mostra-nos a tua pata.
Tu não és a nossa mamã, a nossa mamã tem a pata branca.
Foi à padaria e disse, dás-me farinha.
Sim!...mexeu na farinha, mostrou as mãos e voltou a casa dos sete cabritinhos.
Truz, truz, truz
Sou a vossa mamã.
Mostra-me a tua pata.
Mostrou a pata e era branquinha.
Abriram a porta, o lobo começou a lamber a pata.
Um escondeu-se debaixo da mesa,
outro debaixo dos bonecos, debaixo do tapete,
outro debaixo da cama, um dentro do relógio,
outro ao pé das panelas, outro ao pé da lareira.
Primeiro comeu o debaixo da mesa, depois comeu debaixo da cama,
depois comeu outro debaixo dos bonecos, depois comeu outro que “tava” na lareira,
depois comeu que “tava” debaixo do tapete.
O lobo mau contou as camas, foi-se deitar ao pé de uma árvore.
A mamã chegou a casa.
A mamã viu tudo desarrumado.
A mamã começou a chorar.
Filho ouviu a mamã, saiu do relógio.
O filho disse à mãe que o lobo se deitou debaixo de uma árvore.
Foram Lá os dois. A mamã mandou o filho buscar o cesto.
Abriu a barriga do lobo, saíram os filhos.
A mãe pediu para ir buscar pedras para meter na barriga do lobo. A mãe fechou a barriga do lobo mau. O lobo mau ficou mal disposto. O lobo mau foi beber água. A barriga começou a mexer-se, o lobo mau caiu para a água e os sete cabritinhos viveram felizes para sempre.