domingo, 25 de fevereiro de 2007

O cantinho das nossas histórias...





A HISTÓRIA DO CAPUCHINHO VERMELHO
(História contada pela Beatriz no dia 30/01/07)
(Linguagem da Beatriz)

Era uma vez o capuchinho vumelho. O capuchinho dize axim. Não vás sentare. Ele dixe tu vais pore ali eu vo pore ete. Lá foram eles a corere pa areia a Mariana e o Kiko. O Kiko dixe axim, tu vais por ete, tu vai po aquele. Eles foram pós baloiços e os otos meninos ficaram na sala. Eles foram a coler coele e encontalam o lobo mau. Eles contaram à mãe, tu tens a pata banca e a mãe do capuchinho vumelho tem a mão banca. Eles foram a corere, corere, corere e contalam o lobo mau. . Depois eles foram a corere, corere, a corere e contalam a mãe. Depois contalam o me pai e o Samuele. O senhole veio cá à escola, o meu pai, eles foram a corere, a corere e acodaram a mãe.
Vitória, vitória, acabou-se a história






OS SETE CABRITINHOS
(História contada pela Margarida em 30/01/07)
(Linguagem da Margarida)

Era uma vez sete cabritinhos. A mamã disse que ia à feira. Depois os sete cabritinhos andavam sempre a brincar e os sete cabritinhos foram para dentro.
Depois o lobo mau bateu à porta.
Truz, truz, truz!
Quem é?
Sou a vossa mamã!
Tu não és a nossa mamã, tu és o lobo mau.
Depois o lobo mau foi dar a casa de um senhor para dar farinha. O lobo mau esfregou, esfregou e depois o lobo mau foi bater à porta.
Truz, truz, truz!
Quem é?
Sou a vossa mamã!
Amostra a pata.
Depois ele amostrou e abriram a porta. Um escondeu-se debaixo do tapete, outro debaixo dos bonecos e o mais pequeno debaixo do relógio.
Depois o lobo mau comeu o que estava debaixo da mesa e outro debaixo do tapete e faltava só mais um e o lobo mau foi descansar à beira do rio e a mamã chegou e começou a chorar e o pequenino disse assim:
Estou aqui mamã. O lobo mau está ali a descansar e depois a mamã chegou lá e viu os filhotes que ainda estavam vivos. Depois a mamã disse para ir buscar o cesto da costura, depois cortou a barriga e os sete cabritinhos saíram todos. Depois cozeu-lhe a barriga. O lobo mau alavantou-se e caiu na água. Os sete cabritinhos foram felizes para sempre





OS TRÊS PORQUINHOS
(História contada pelo Gabriel Verdade em 29/01/07)
(Linguagem do Gabriel)
Era uma vez três porquinhos.


A mamã disse que eles já eram grandes para fazer uma casinha.
Um fez de palha, o outro fez de paus e o último fez de tijolos.
Quando o lobo mau chegou lá, bateu à porta.
Truz, truz, truz
Quem é?
É o lobo mau. Ou abres a porta ou vou contar até três.
Ele contou até três. Quando chegou aos três soprou a casa.
O porquinho foi a correr para casa do irmão.
Bateu à porta e disse para o irmão abrir a porta rápido que vinha lá o lobo mau.
Ele abriu a porta rápido e voltou a fechar.
Quando o lobo mau chegou lá bateu à porta.
O lobo mau contou até três assoprou a casa
Eles foram a correr, a correr, a correr para casa do outro irmão.
Quando estavam lá dentro o lobo mau contou até três.
O lobo mau soprou, soprou, soprou e ficou cansado.
Então o porquinho estava na feira e o lobo mau ficou cansado.
Então o porquinho estava na feira e o lobo mau estava a subir para ir para a feira.
Quando chegou à feira comeu um galo e o porquinho
empurrou potes de maçãs até o lobo mau cair.
À noite o lobo mau subiu uma escada.
Então o porquinho meteu mais paus, mais paus, mais paus, para aquecer a fogueira.
Depois o lobo mau saltou para a panela e queimou o rabo.
E viveram felizes para sempre.
Vitória , vitória, acabou-se a história





OS MATADORES DE GALOS E DE GALINHAS
(História contada pelo Luís 31/01/07)
(Linguagem do Luís)


Era uma vez uma galinha que tava na rua e era muito chata.
Depois veio um menino chamado Verdade matar a galinha para fazer frango estufado.
Depois foi fazer o comer.
Depois foi buscar uma bacia e água muito quente, muito quente, mesmo a escaldar.
Depois agarrou nas patas da galinha meteu-a dentro da bacia e o bico partiu-se.
Depois tirou as penas.
Depois foi à rua, pegou na faca e cortou o galo do senhor Dias.
Depois O verdade e o Dias fizeram o frango estufado. Depois apareceram dois meninos a jogar
à bola, o Kiko e o Leonel.
Estavam na estrada.
Depois veio um carro e atropelou os dois,
porque a jogar à bola na estrada e não se deve fazer isso.
Depois veio um camião e atropelou o carro.
Depois o carro ficou assim, virado para o lado, e o camião ficou como o carro.
Depois veio a polícia e prendeu o homem que estava a andar no camião
porque fugiu à polícia na primeira vez.
Depois veio crocodilos e comeram os homens da polícia e morreram.
Depois veio uma cobra a casa do senhor Dias e depois comeu os galos e o Dias.
Depois a galinha picou a cobra quando estava dentro da barriga e a cobra morreu
Depois veio o Verdade e acabou a história
Vitória, vitória, acabou-se a história !












O COELHINHO BRANCO

(História contada pelo Tiago Batista no dia 30/01/07)
(Linguagem do Tiago B.)



Era uma vez um coelhinho branco, foi à horta buscar couvinhas
para fazer o caldinho e depois chegou a casa e tava lá a cabra cabrez
que me salta em cima me faz em três.
Depois foi a correr, a correr, a correr, a correr e encontrou um cão.
Ão-Ão-Ão, e disse:
Onde é que vais com tanta pressa coelhinho branco?
Depois foi a correr, a correr, a correr, a correr e encontrou uma galinha.
A galinha disse có-cró-có-có, onde vais com tanta pressa coelhinho branco?
Depois foi a correr, a correr, a correr, a correr e encontrou uma vaca.
Muuuuuuuuuuuuuuuuu, onde vais com tanta pressa coelhinho branco?
Depois foi a correr, a correr, a correr, a correr e encontrou uma formiguinha e disse:
Onde é que vais com tanta pressa coelhinho branco?
Fui à horta buscar couvinhas para fazer o caldinho
e depois cheguei a casa e tava lá a cabra cabrez que me salta em cima me faz em três.
Depois foi a correr, a correr, a correr, a correr e encontrou um toiro
Muuuuuuuuuuuuuuuuu, onde vais com tanta pressa coelhinho branco?
Depois foi a correr, a correr, a correr, a correr e encontrou um burro
Iiiionnnnnnn, iiiiiiiionnnnnnnn, onde vais com tanta pressa coelhinho branco?
Depois foram lá todos e a formiga deu-lhe tantas picadas, o cão deu-lhe uma ferrada,
a galinha uma picada, a vaca deu-lhe uma marrada, o toiro empurrou-o
e o burro deu-lhe pontapés e a cabra cabrez foi-se de vez.
Vitória, vitória, acabou-se a história







O COELHINHO BRANCO
(História contada pelo Tiago Almeida no dia 29/01/07)
(Linguagem do Tiago A.)

Ela uma vez um quelhinho banco foi à hortinha buscar covinhas pa faze o caudinho.
Quando chegou a casa tava lá a caba cabêz k sata em cima faz em tez.
Foi a correr, correr a correr e encontou um boi.
Onde vais com tanta pessa quelhinho banco
Sabes fui á hotinha pa buscar covinhas pa faze o caudinho e chegei a casa e tava lá a caba cabês que me sata em cima e me faz em têz.
Muuuuuuuu
Vai lá tu que é fote e valente
Muuuuuuuuu, eu não, que tenho medo!!!
Depois foi a correr, a correr a correr e encontou um cão
Ão, ão
Sabes, fui à hotinha pa buscar covinhas pa faze o caudinho e quando cheguei a casa tava lá a caba cabes que me sata em cima e me faz em tez.
Vai lá tu que és fote e valente
Ão, ão, eu não que tenho medo!
Depois foi a correr a correr e encontou um galo
Có-có-có-có, onde vais com tanta pessa quelhinho banco?
Sabes fui a hortinha buscar covinhas pa faze o caudinho e quando cheguei a casa tava la a caba cabêz que me sata em cima e me faz em tez, vai lá tu que és fote e valente
Có-có-có-có , eu não que tenho medo
Depois foi a correr a correr a correr e encontou uma fomiguinha
Depois, onde é que vais com tanta pessa quelhinho banco?
Sabes fui à hotinha pa buscar covinhas pa fazer o caudinho e quando cheguei a casa tava lá a caba cabês que me salta em cima e me faz em tez.
Ela disse que ía lá. Depois tuz, tuz, tuz!
Quem é?
É a fomiguinha
Depois ela entou pela fechadua e picou. Depois o boi deu uma marrada, o cão uma ferrada, o galo uma picada.
Vitória, vitória, acabou-se a história!






OS SETE CABRITINHOS
(História contada pelo Miguel Dias
em 16/01/07)
(Linguagem do Miguel D.)


Era uma vez uma mãe cabritinha. Tinha sete cabritinhos.
Não tinham comida. A mãe prometeu ir à feira.
O lobo mau viu a “ir-se” a mãe.
O lobo mau foi bater à porta.
Truz, truz, truz
Quem é?
Sou a mãe cabritinha.
A nossa mãe tem a voz meiguinha.
Tu és o lobo mau.
O lobo mau foi comer mel e voltou a casa dos sete cabritinhos, bateu à porta.
Truz, truz, truz.
Quem é?
Sou a vossa mamã.
Mostra-nos a tua pata.
Tu não és a nossa mamã, a nossa mamã tem a pata branca.
Foi à padaria e disse, dás-me farinha.
Sim!...mexeu na farinha, mostrou as mãos e voltou a casa dos sete cabritinhos.
Truz, truz, truz
Sou a vossa mamã.
Mostra-me a tua pata.
Mostrou a pata e era branquinha.
Abriram a porta, o lobo começou a lamber a pata.
Um escondeu-se debaixo da mesa,
outro debaixo dos bonecos, debaixo do tapete,
outro debaixo da cama, um dentro do relógio,
outro ao pé das panelas, outro ao pé da lareira.
Primeiro comeu o debaixo da mesa, depois comeu debaixo da cama,
depois comeu outro debaixo dos bonecos, depois comeu outro que “tava” na lareira,
depois comeu que “tava” debaixo do tapete.
O lobo mau contou as camas, foi-se deitar ao pé de uma árvore.
A mamã chegou a casa.
A mamã viu tudo desarrumado.
A mamã começou a chorar.
Filho ouviu a mamã, saiu do relógio.
O filho disse à mãe que o lobo se deitou debaixo de uma árvore.
Foram Lá os dois. A mamã mandou o filho buscar o cesto.
Abriu a barriga do lobo, saíram os filhos.
A mãe pediu para ir buscar pedras para meter na barriga do lobo. A mãe fechou a barriga do lobo mau. O lobo mau ficou mal disposto. O lobo mau foi beber água. A barriga começou a mexer-se, o lobo mau caiu para a água e os sete cabritinhos viveram felizes para sempre.






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